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Elon Musk pode ser processado pelo Twitter após desistir do acordo de compra

Bastou apenas alguns minutos, após o bilionário sul-africano Elon Musk desistir da compra do Twitter, para que o presidente da plataforma, Bret Taylor, anunciar que pretende recorrer aos tribunais para que seja cumprido o acordo de fusão.

Elon Musk havia anunciado em abril deste ano, a compra da empresa por US$ 44 bilhões.


“Para garantir o fechamento do negócio com sr. Musk, o conselho do Twitter está tratando do assunto e pretende entrar com uma ação jurídica para fazer cumprir a fusão. Estamos confiantes de que triunfaremos no tribunal de chancelaria de Delaware”, afirma Taylor, através de sua conta oficial na plataforma.

O que gerou o problema

Os advogados de Musk conferem a desistência devido fato do número de contas falsas (bots) no Twitter não ser verificável. A empresa, ao mesmo tempo, persistiu com o bilionário que os bots estariam sob controle.

No período que ocorreu o pré-acordo, ambas as partes concordaram em pagar uma rescisão de US$ 1 bilhão (em torno de R$ 5,3 bi) em caso de desistência do negócio.

Musk efetuaria o pagamento caso se não conseguisse o financiamento para concluir a aquisição. Do outro lado, o Twitter pagaria no caso do surgimento de outro comprador ou recomendação contrária do conselho de acionistas.

Como houve falha, segundo o Musk, nas respostas referente a segurança do Twitter, fica claro que não ocorrerá pagamentos.

Conselho para os funcionários do Twitter

Por meio de memorando interno, que foi enviado nesta sexta-feira (8), o conselheiro geral Sean Edgett aconselhou aos funcionários do Twitter que “se privem de tuítar ou compartilhar qualquer comentário sobre a fusão”.

“Sei que este é um momento incerto e agradecemos sua paciência e compromisso contínuo com o importante trabalho em andamento”, sinalizou o executivo.

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