O importante nos empréstimos para escolher o melhor banco é saber as taxas de juros cobradas
Apesar de normalmente estar associado a momentos de maior fragilidade financeira ou dívidas, empréstimos podem ser necessários por diversas razões.
Nesses
casos, não adianta achar que vale qualquer um: é preciso conhecer os melhores bancos para pedir um empréstimo.
Isso
porque as taxas de juros serão determinantes não apenas no tempo necessário
para pagar toda a dívida contraída, mas também qual será o valor final total do
empréstimo.
Esses são dois fatores importantes para um planejamento de longo
prazo.
Neste
artigo vamos detalhar como funcionam os empréstimos e taxas praticadas por
algumas das principais instituições financeiras. Confira!
O que é o empréstimo
Para
entender o que é um empréstimo, comece pensando nas compras que você faz no
cartão de crédito.
Os
valores gastos no crédito não são do correntista e não estão necessariamente
disponíveis em conta quando ele faz a compra, certo?
No entanto, o banco “arca” com essa dívida para o futuro,
possibilitando que a pessoa pague na data do vencimento.
Quando
a fatura do cartão é paga até a data limite do vencimento, normalmente o
dinheiro utilizado não está sujeito a juros. Isso quer dizer que o valor a
pagar é exatamente o mesmo que foi utilizado.
Contudo,
caso a conta vença, os bancos passam a cobrar juros sobre o valor do
vencimento. Ele equivale a uma porcentagem da conta vencida, normalmente
calculada ao ano.
O que são os juros
Juros
são um valor adicionado a um empréstimo. Empresas ou bancos, ao cobrarem juros,
estão recebendo um valor adicional àquele emprestado.
Assim, a justificativa é de
que, devido ao risco de inadimplência, ela deve receber mais do que o valor
emprestado.
Basicamente,
é a forma de ganhar dinheiro com um empréstimo ou na venda de um produto
parcelado.
Via
de regra, os juros são calculados ao ano ou ao mês, mas em alguns casos também
podem ser trimestrais ou semestrais, por exemplo.
Quando um empréstimo é contratado com juros ao ano, significa
que a conta será feita baseada em uma quantidade de tempo anual, calculando
também a taxa de juros aplicada apenas ao ano.
Ademais,
o valor pago em juros também depende de mais uma variável: o tempo para que
essa dívida seja paga.
Ao
contrário de um investimento, em que os juros fazem com que o valor aumente
durante o tempo, em um empréstimo o peso da dívida diminui, já que a cada
parcela paga, o valor total sob os quais os juros são aplicados diminuem.
Como funciona um empréstimo com juros anuais
Para
ficar mais simples de compreender o funcionamento dos juros aplicados aos
financiamentos vamos trazer um exemplo.
Ao
contratar um empréstimo de R$ 1.000 com taxa de juros ao ano de 10%, a ser pago
em 12 meses, o valor final será de R$ 1.054,99.
Você
pode pensar que isso não faz tanto sentido, já que 10% de R$ 1.000 equivale a
R$ 100.
No
entanto, como os juros incidem sobre cada uma das parcelas, o pagamento das amortizações mensais faz com que o valor diminua
gradualmente.
Atenção aos juros mensais
É
importante também destacar que há uma diferença entre juros ao ano e juros ao
mês.
Confundir
esses dois tipos de cobrança durante a assinatura de um contrato pode ajudar a
entender qual das opções é mais interessante.
Isso
porque não é possível apenas multiplicar os juros mensais para transformá-los
em uma conta ao ano.
Como
se tratam de juros compostos – ou seja, são aplicados sobre o valor mensal
atualizado – os juros mensais são aplicados sobre a amortização, desde que as
parcelas sejam pagas.
O
problema é quando o valor não é pago. Nesses casos, dívidas acumuladas farão
com que os juros compostos sejam aplicados sobre o valor acumulado da dívida,
aumentando o valor a ser pago.
Quais são os melhores bancos para pedir empréstimo
Como
base para estipular os melhores bancos para pedir empréstimo, o Seu
Crédito Digital, neste artigo, utilizou dois critérios.
O
primeiro deles é o tamanho do banco. A partir dos maiores, considera-se, então,
os bancos com menores tarifas de crédito pessoal não consignado ao mês e ao ano
em cada um.
Esse
segundo critério também obedece a tabela disponibilizada pelo Banco
Central.
Outro
critério, também baseado em dados do BC, é o de taxa de crédito pessoal não
consignado. Esse é o tipo de crédito que normalmente possui mais liberdade de
uso.
As
taxas de crédito pessoal
não consignado para pessoa física utilizadas neste artigo eram
as relativas ao período entre 28 de novembro e 2 de dezembro de 2022.
Caixa
A Caixa é
o maior banco brasileiro em número de correntistas. Além de se tratar de um
banco que normalmente promove taxas de juros menores, ele também é o agente
pagador e responsável por diversos benefícios sociais.
No
período avaliado, segundo o Banco Central, a taxa de juros ao mês na Caixa foi
de 2,28% e, ao ano, de 31,12%.
Banco do Brasil
O
BB é outro dos bancos públicos mais importantes do Brasil. E não é só isso, o Banco
do Brasil é o mais antigo do País, com criação em 1808.
Atualmente,
um crédito pessoal não consignado no Banco do Brasil tem juros de 4,12% ao mês
e de 62,27% ao ano.
Banco Itaú
No
banco Itaú Unibanco S.A., a taxa de juros durante o período foi a menor. Ela
fica em 4,19% ao mês e 63,73% ao ano.
Santander
Outro
grande banco privado brasileiro, o Santander tem atualmente taxas de juro
anuais de 74,67% ao ano e de 4,76% ao mês. Esses são os dados relativos ao
crédito pessoal não consignado.
Bradesco
Já
o Bradesco conta com taxas de 6,02% ao mês e de 101,61% ao ano.
Bancos digitais
Inter
Fora
dos grandes bancos tradicionais, existem algumas boas opções, como no caso do Banco
Inter, com taxa de 2,13% ao mês e de 28,77% ao ano.
C6
Enquanto
isso, no C6 Bank, as taxas para empréstimos são de 4,12% ao mês e de
62,30% ao ano.
Original
Ainda
entre as instituições digitais, destaque para o Banco Original, com taxas
de juros para o crédito pessoal não consignado, em 5,04% ao mês e 80,46% ao
ano.
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