No momento, o Banco Central está desenvolvendo o real digital, o que irá possibilitar a transferência instantânea de automóveis. Com isso não haverá mais demora para registrar os veículos no Brasil.
Utilidades da
nova moeda
Em
síntese, o projeto foi criado no âmbito do Laboratório de Inovações Financeiras
Tecnológicas (LIFT), um programa do Banco Central que tem o intuito de
desenvolver casos de uso do real digital, mostrando as possíveis utilidades da
nova versão da moeda.
Assim, os trabalhos do laboratório tiveram início em setembro de
2022 e vão até fevereiro de 2023. De modo que, a versão final do real digital
está prevista para ser lançada em 2024.
Como irá
funcionar
À vista disso, na simulação concebida internamente por Santander e Parfin, o Banco Central “imprime” o real digital e faz o envio para a conta de reserva do Santander que, por sua vez, envia o dinheiro para a conta do cliente.
Portanto,
ao se interessar por um veículo em um anúncio online, o consumidor poderá
utilizar o real digital para fazer a compra.
A
transação, que via de regra precisaria do próprio banco como intermediário e
validação presencial junto ao Departamento de Trânsito (Detran), será
automática.
Dessa
forma, essa automação no contrato inteligente. Então o comprador recebe o
documento do veículo em formato NFT do dono do veículo, que recebe o real
digital do interessado.
“Quando
o smart contract identifica que os dois lados [da transação] foram atendidos,
ele faz a troca: manda o carro para o comprador, e o dinheiro para o vendedor,
e a transação é finalizada”, explicou Buelau.
Por
fim, não será preciso ir até o Detran para pedir a mudança de propriedade,
bastará clicar em um botão no celular.
“O
Detran poderia ter uma conta na blockchain do banco para olhar o NFT e assinar
uma transação para servir como prova de que ele validou [o documento do
automóvel]”, pontua Buelau.
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