Cartão de Crédito | O que acontece se eu pagar o mínimo da fatura? É melhor parcelar? Confira

Quem nunca se perguntou, ao conferir o montante total no cartão de crédito, "o que acontece se eu optar pelo pagamento mínimo da fatura"?

Essa tática pode aliviar parte da dívida contraída pelo uso do crédito rotativo, tornando-se uma saída quando o orçamento está apertado.


O pagamento mínimo é uma alternativa oferecida pelas operadoras para facilitar o pagamento do montante devido pelos clientes. Embora não seja incorreto em situações específicas, adotar o hábito de pagar apenas o mínimo todo mês pode agravar ainda mais uma fatura já difícil de ser quitada.

Os consumidores que fazem do pagamento mínimo uma prática regular correm o risco significativo de enfrentar insolvência a longo prazo junto à operadora do cartão. Você certamente não deseja passar por isso.

O que acontece se eu pagar o mínimo da fatura?

Ao optar por pagar apenas o valor mínimo da fatura do cartão de crédito, você fica sujeito aos altos juros do crédito rotativo.


É importante ressaltar que esses juros podem ultrapassar incríveis 400% ao ano. Consequentemente, sua dívida pode se multiplicar rapidamente, seguindo um ciclo perigoso.

No mês seguinte, além de quitar o restante da fatura, você terá que lidar com juros, taxas e o valor das novas compras ou parcelas pendentes. O problema se agrava, podendo até resultar no bloqueio do cartão. Portanto, é aconselhável pagar o valor total da fatura até a data de vencimento para evitar o ciclo de endividamento.

Aliás, é assim que muitas pessoas se encontram em uma situação de superendividamento, um problema que afeta 17,6% da população brasileira e que registrou números recordes no ano passado.

É melhor pagar o mínimo da fatura ou parcelar?

De maneira geral, parcelar a fatura é a opção mais vantajosa, já que os juros do parcelamento costumam ser menores do que os do crédito rotativo.
O valor mínimo da fatura é calculado com base no saldo total devedor, estipulado pela instituição financeira emissora do cartão. Geralmente, corresponde a 15% do valor total da fatura do mês.

Já o parcelamento permite pagar o saldo devedor em um prazo mais longo, com juros fixos, evitando o acúmulo de juros sobre juros.

As taxas de juros do parcelamento variam entre as instituições financeiras, mas costumam ser inferiores às do crédito rotativo.

Assim, se não conseguir pagar o valor total da fatura, o parcelamento é a opção mais sensata para evitar juros altos. No entanto, é importante considerar alguns fatores antes de optar pelo parcelamento:

- Orçamento: certifique-se de poder arcar com o pagamento das parcelas.

- Prazo de pagamento: quanto mais longo o prazo, maiores serão os juros.

- Taxas de juros: compare as taxas oferecidas por diferentes instituições financeiras.


Se escolher parcelar a fatura, lembre-se de pagar as parcelas em dia para evitar juros cumulativos.

Fatura atrasada? Não deixe sua dívida acumular

Em vez de se perguntar "o que acontece se eu pagar o mínimo da fatura?", o titular do cartão deveria questionar "quais os benefícios de pagar minhas contas em dia?".

Afinal, ter as contas em dia proporciona tranquilidade e acesso a crédito em condições mais favoráveis. Quem mantém suas finanças organizadas desfruta melhor da vida, usando sua liberdade financeira com responsabilidade.

Portanto, a melhor maneira de evitar o endividamento, especialmente com cartão de crédito, é não permitir que as dívidas se acumulem.