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Empréstimo do Auxílio Brasil: dívida será perdoada pelo governo?

O governo Federal estuda uma forma para perdoar dívida de quem solicitou empréstimo do Auxílio Brasil. Saiba mais.


Uma medida estudada pelo governo Federal pode conceder o perdão da dívida do empréstimo do Auxílio Brasil para milhões de brasileiros. Durante o período de validade do benefício, diversas pessoas fizeram empréstimos consignados com desconto no valor recebido no programa como garantia.

 

 

A estimativa é de que a medida possa beneficiar mais de 3,5 milhões de pessoas, visando diminuir os efeitos dos empréstimos nas contas de diversas famílias. A intenção do governo é incluir o perdão dessas dívidas em outro programa, o Desenrola Brasil. Entenda como funciona a iniciativa.

 

Consignados do Auxílio Brasil podem ser adicionados no Desenrola Brasil

Desde o início do ano, o Desenrola Brasil vem sendo citado pelo presidente Lula como alternativa para renegociar as dívidas de milhares de brasileiros. A intenção é que estas pessoas possam limpar seu nome.

O programa prevê a renegociação de aproximadamente R$ 50 bilhões em dívidas, incluindo os empréstimos consignados do Auxílio Brasil.

 

Ainda neste mês, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o lançamento depende apenas de detalhes no sistema operacional. A previsão, portanto, é que ele seja lançado em breve.

As famílias que contrataram os empréstimos tiveram seu benefício reduzido em até R$ 420 por 24 meses. Por isso, o governo estuda inserir essas pessoas no Desenrola Brasil e perdoar suas dívidas, que em determinados casos podem ultrapassar R$ 3 mil.

 

Os obstáculos para o perdão da dívida

O objetivo do Desenrola Brasil é ajudar na renegociação de dívidas pela população, sem, no entanto, deixar de lado as instituições credoras. O desafio, contudo, está na forma de inclusão das dívidas empréstimo do Auxílio Brasil no programa.

Isto porque, no momento da contratação, os beneficiários do consignado garantiam o pagamento por meio do desconto no Auxílio Brasil. A modalidade de crédito foi lançada em meio ao período eleitoral, o que gerou diversas críticas com relação à finalidade da iniciativa.

 

 

A desconfiança fez, inclusive, com que diversos bancos não aderissem ao programa de empréstimos. Já no início deste ano, a taxa máxima de juros foi fixada em 2,5% e, logo depois, a modalidade foi encerrada pela Caixa Econômica Federal.

 

 

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